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Adoçantes fazem mal?

Adoçantes fazem mal?

By: | Tags: | Comments: 0 | Março 22nd, 2013

A resposta não é totalmente linear e deve ser: depende. Tudo depende do tipo de adoçante e da quantidade consumida.

Há pessoas que são sensíveis aos adoçantes artificiais, como o aspartame, e podem revelar sintomas gastrointestinais, como flatulência, gases e alterações do trânsito intestinal, pelas suas propriedades laxativas, comuns aos diversos adoçantes artificiais.

Os adoçantes dividem-se em naturais e artificiais. Os naturais são os que a natureza apresenta…

A resposta não é totalmente linear e deve ser: depende. Tudo depende do tipo de adoçante e da quantidade consumida.

Há pessoas que são sensíveis aos adoçantes artificiais, como o aspartame, e podem revelar sintomas gastrointestinais, como flatulência, gases e alterações do trânsito intestinal, pelas suas propriedades laxativas, comuns aos diversos adoçantes artificiais.

Os adoçantes dividem-se em naturais e artificiais. Os naturais são os que a natureza apresenta, em alternativa ao açúcar retirado da cana-de-açúcar e refinado, como o mel, o melaço, a stévia, o néctar de agave e o xarope de ácer. Há correntes que defendem que o xylitol também é considerado um adoçante natural.

Os adoçantes artificiais, usados na indústria alimentar e para adoçar geralmente bebidas, como o café, são o aspartame, a frutose, xylitol, acesulfame-K (ou acesulfame de potássio) e ciclamato de sódio (o aditivo alimentar E952). A sacarina foi o primeiro adoçante artificial a aparecer, e ainda muitos se lembram das velhinhas hermesetas, e tem um final de boca carateristicamente amargo. As suas propriedades negativas não estão provadas.

O ciclamato de sódio, por exemplo, deve ser consumido com muito cuidado por pessoas hipertensas, por causa da presença de sódio.

O xylitol, apesar de ser considerado seguro e, tal como a frutose, não precisar de insulina para ser metabolizado, tem efeitos perigosos para os animais e não deve ser deixado perto de cães, que sofrem hipoglicemia e intoxicação com o seu consumo. Este composto é usado em muitos alimentos sem açúcar, como rebuçados, pastilhas elásticas e outros doces. O efeito do xylitol em cães (e pensa-se que também em furões) pode ser observado logo após 30 minutos da ingestão e provoca vómito, fraqueza, descoordenação e depressão. Tenha atenção a doces com xylitol se tem animais de estimação.

O aspartame será talvez o adoçante que mais polémica gera e há relatos de que o excesso de consumo acarreta um aumento de risco de desenvolvimento de algumas doenças, mas para isso acontecer o consumo tem de ser extremamente elevado. No entanto, as alegações de que o aspartame provoca realmente problemas de saúde não estão provadas e fala-se numa “teoria da conspiração” contra este adoçante, aprovado pelos órgãos governamentais de Saúde de vários países.

A frutose começou a ser utilizada pelos diabéticos, porque se descobriu que era uma substância que não precisava de insulina para ser metabolizada, e os diabéticos não produzem insulina. No entanto, também aqui não há consenso e há médicos que defendem que o uso não controlado dos adoçantes pode resultar na produção de glicose pelo organismo e, logo, num aumento da glicemia (açúcar no sangue).

É preferível optar sempre por adoçantes naturais, em vez dos artificiais. Mas o ideal é educar o seu paladar para prescindir da adição de açúcares e adoçantes. Comece por fazer as bebidas mais diluídas (fracas) e sem adoçar, seja café, chá, infusões ou sumos. O seu paladar vai-se habituar e poderá em breve beber o seu café, chá ou sumo de laranja sem ser adoçado.

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