Ano novo, uma perspetiva histórica
Foi em 1556 que se instituiu o dia 1 de Janeiro para celebração da entrada de um novo ano em Portugal. Mas as tradições são muito antigas e nem sempre foram festejadas na altura que hoje consideramos tradicional, encerrando um ano e dando início a outro, conforme o calendário ocidental.
Há 4000 anos, na Babilónia, o novo ano começava com a primeira lua nova após o equinócio da Primavera e era celebrado durante 11 dias. Muito mais tarde, os romanos continuaram a celebrar o novo ano em finais de Março, mas por causa das diversas alterações feitas ao calendário, houve um total desalinhamento do calendário com os ciclos solares.
Foi em 1556 que se instituiu o dia 1 de Janeiro para celebração da entrada de um novo ano em Portugal. Mas as tradições são muito antigas e nem sempre foram festejadas na altura que hoje consideramos tradicional, encerrando um ano e dando início a outro, conforme o calendário ocidental.
Há 4000 anos, na Babilónia, o novo ano começava com a primeira lua nova após o equinócio da Primavera e era celebrado durante 11 dias. Muito mais tarde, os romanos continuaram a celebrar o novo ano em finais de Março, mas por causa das diversas alterações feitas ao calendário, ordenadas pelos diferentes imperadores romanos ao longo dos anos, houve um total desalinhamento do calendário com os ciclos solares. Isto levou a que no ano de 46 AC Júlio César estabelecesse o dia 1 de Janeiro como sendo o primeiro dia do ano.
Surge entretanto a Igreja Católica e as celebrações do ano novo passam a ser consideradas como actos de paganismo, sendo, portanto, condenadas e fazendo com que só há apenas cerca de 400 anos o primeiro de Janeiro fosse considerado um dia de festa nas nações ocidentais.
Com o passar do tempo foram-se instalando nos usos e costumes as famosas tradições de Ano Novo, algumas já com séculos de existência, como é o caso das Resoluções de Ano Novo. Mas se hoje resolvemos deixar de fumar ou emagrecer, nos tempos da Babilónia a resolução mais frequente era a de devolver os utensílios pedidos emprestados ao longo do ano, geralmente utensílios agrícolas.