Insuficiência Cardíaca
Terminou ontem o Congresso da Insuficiência Cardíaca 2013, que teve lugar em Lisboa entre os dias 25 e 28 de Maio. Esta é a principal reunião anual da Heart Failure Association da Sociedade Europeia de Cardiologia.
Neste congresso foram apresentados os resultados de um estudo (duplo cego multicêntrico randomizado) que indicam que a Coenzima Q10 diminui para metade a mortalidade por qualquer causa.
Este é o primeiro medicamento para reduzir a mortalidade por insuficiência cardíaca em mais de uma década.
Terminou ontem o Congresso da Insuficiência Cardíaca 2013, que teve lugar em Lisboa entre os dias 25 e 28 de Maio. Esta é a principal reunião anual da Heart Failure Association da Sociedade Europeia de Cardiologia.
Neste congresso foram apresentados os resultados de um estudo (duplo cego multicêntrico randomizado) que indicam que a Coenzima Q10 diminui para metade a mortalidade por qualquer causa.
Este é o primeiro medicamento para reduzir a mortalidade por insuficiência cardíaca em mais de uma década, e deveria ser adicionado ao tratamento, de acordo com o autor principal do estudo, o Prof. Svend AageMortensen, da Dinamarca.
A Coenzima Q10, referida pela fórmula CoQ10, ocorre naturalmente no organismo e é essencial para a nossa sobrevivência. Funciona como transporte de electrões na mitocôndria, a central de energia das células, para produzir energia, além de ser um poderoso antioxidante. Na verdade, é o único antioxidante que o corpo humano sintetiza.
Os níveis de CoQ10 estão diminuídos no músculo cardíaco de doentes com insuficiência cardíaca, sendo que esta diminuição acentua-se conforme aumenta a gravidade da insuficiência cardíaca.
Normalmente, são usadas Estatinas para tratar muitos doentes com insuficiência cardíaca (porque bloqueiam a síntese do colesterol), mas estas Estatinas também bloqueiam a síntese da Coenzima Q10, o que leva ainda a mais diminuição dos níveis no organismo.
A Coenzima Q10 está presente na carne, peixe e vegetais, mas também se encontra na forma de suplemento alimentar, considerada pelo autor do estudo uma “substância natural e segura” mas que deve ser sempre indicada por um médico, pois pode interferir com outras medicações, como os anticoagulantes.