Crianças portuguesas mal nutridas
O Jornal de Notícias avança a informação sobre o estudo MUN-SI levado a cabo em cinco municípios portugueses e que revela que 44% das crianças portuguesas estão mal nutridas e 4% apresentam magreza excessiva, com peso abaixo do desejável.
Numa altura em que tanto se fala da obesidade como a doença da moda no mundo, a verdade é que as crianças portuguesas apresentam já a consequência dos anos de crise e dificuldades que têm afetado milhares de famílias, com a pobreza e carência infantil a tornarem-se uma prioridade no panorama nacional.
O Jornal de Notícias avança a informação sobre o estudo MUN-SI levado a cabo em cinco municípios portugueses e que revela que 44% das crianças portuguesas estão mal nutridas e 4% apresentam magreza excessiva, com peso abaixo do desejável.
Numa altura em que tanto se fala da obesidade como a doença da moda no mundo, a verdade é que as crianças portuguesas apresentam já a consequência dos anos de crise e dificuldades que têm afetado milhares de famílias, com a pobreza e carência infantil a tornarem-se uma prioridade no panorama nacional.
Os municípios estudados foram Oeiras, Viana do Castelo, Montijo, Fundão e Seixal, numa amostra do que se passa um pouco por todo o país.
Esta investigação foi efetuada por Ana Rito, tendo sido analisadas perto de três mil crianças, entre os oito e os 12 anos, e revelou paradoxalmente que as crianças obesas vivem, na sua maioria, no seio de famílias com baixos rendimentos. Nesta avaliação verifica-se que há 39,4% de crianças com excesso de peso e 15,8% de crianças obesas.
Esta realidade deve-se em grande parte às más escolhas alimentares dos pais que, por exemplo, fornecem refrigerantes em vez de água, com o consequente excesso de ingestão de açúcar.
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