Afinal, comemos sal ou não?
Com a passagem do tempo dá-se inevitavelmente a evolução e novas descobertas são feitas. O que ontem fazia mal, hoje faz bem, e isso já tem sido provado em muitos alimentos, como a sardinha, o azeite e até o vinho.
Desta vez a novidade é em relação ao sal, esse elemento que durante tantos anos tem sido considerado um vilão para a saúde. Um estudo de oito anos feito na Europa conclui que o consumo de sal não é perigoso e pode até ser benéfico, obviamente para aqueles que não sofrem de tensão arterial elevada.
Com a passagem do tempo dá-se inevitavelmente a evolução e novas descobertas são feitas. O que ontem fazia mal, hoje faz bem, e isso já tem sido provado em muitos alimentos, como a sardinha, o azeite e até o vinho.
Desta vez a novidade é em relação ao sal, esse elemento que durante tantos anos tem sido considerado um vilão para a saúde. Um estudo de oito anos feito na Europa conclui que o consumo de sal não é perigoso e pode até ser benéfico, obviamente para aqueles que não sofrem de tensão arterial elevada. É um facto que a hipertensão é um fator de risco para doenças cardíacas, mas nem todas as pessoas reagem da mesma forma ao sal, tal como não se faz distinção do sal que se usa. Quem é sensível ao sal de mesa, pode experimentar o sal marinho, por exemplo.
Desta vez, o estudo seguiu mais de 3 mil e 500 europeus de meia-idade, que não sofriam de hipertensão nem doenças cardíacas no início do estudo. Foram divididos em 3 grupos: consumo de sal baixo, moderado e elevado. No grupo de sal baixo houve 50 mortes, no moderado foram 24 as mortes e no grupo de consumo elevado morreram apenas 10 pessoas. Os pesquisadores concluíram que quanto menos sal os participantes comiam, mais probabilidade tinham de morrer de doença cardíaca.
Mantenha a sua tensão arterial controlada e não se esqueça do sal escondido nos alimentos prontos-a-comer, mas se é saudável pode e deve manter o sal na sua dieta. Como em tudo, com equilíbrio.